O palestrante deu dicas de como foram suas experiências com contação de histórias e com projetos de incentivo à leitura. Ele explicou sobre os tipos de leitura de roteiros: técnica ou dramática, e explicou alguns tipos de gêneros textuais.
Ele compartilhou experiências sobre como fazer para envolver crianças nos eventos. Dentre suas técnicas ele disse que se vestia de palhaço e lembrou como as crianças se acostumam com o palco através de dinâmicas. Contou também sobre alguns tipos de teatros, como o de arena e o de semi-arena. Em cada tipo de teatro o ator deve entender como utilizar o próprio corpo.
O palestrante propôs alguns exercícios de relaxamento antes de entrar em cena. Ele perguntou se algum dos alunos estava de alguma forma acostumado com o palco, ou se já tiveram contato. Todos disseram que não. Nesse momento os alunos se sentiram confortáveis e começaram a fazer perguntas, e todos compartilharam suas opiniões e pontos de vista a respeito dos temas abordados e também de outros.
O palestrante disse sobre uma característica pessoal que tem: racionalidade. “Ter em mente de onde se sai e para onde se vai é sempre importante”. Planejamento estratégico é fundamental para todos os processos. Ele explicou sobre formas de leituras de roteiro novamente, abordando temas não ditos em momento anterior. Houve um novo momento em que os alunos se sentiram confortáveis para diálogo e começaram a fazer perguntas.
Foram propostas atividades para trabalhar o corpo e a voz. Antes de cada exercício prático ele deu algumas explicações sobre a projeção da voz, sobre como deve ser a articulação dos músculos faciais e respiração. Explicou que o som reverbera na caixa craniana e propôs exercícios de respiração. Por fim, o palestrante propôs uma atividade física voluntária. Nenhum alunos quis participar, eles acharam a atividade muito difícil de ser executada.
No mesmo dia, houve a 7ª edição do “Saber Profissional”
O encontro foi realizado para contemplar o terceiro encontro da ACIEPE, além de estar aberto ao público externo, alunos e profissionais da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, realizado no Teatro de Bolso do DAC. O tema dessa edição foi “Contar histórias como parte da profissão” e contava com a participação dos palestrantes Ariovaldo Jesus Alves e Estela Maris Ferreira, que infelizmente não pode comparecer devido problemas de saúde.
O evento começou com o palestrante Ariovaldo distribuindo aos participantes kits que contiam papel para origamis e manuais de passo a passo para alguns modelos. Após isso distribuiu pessoalmente tsurus coloridos, informando a cada um o significado da cor do origami que a pessoa recebia. Com esses origamis, ele iniciou o conto “A dobradura do Samurai” que conta a história do Samurai Massao e seu filho Mitio, mestres da arte do origami, que no momento que o pai adoece, o filho reúne mil tsurus para tentar salvá-lo. No momento que o contador descrevia um sentimento, cada participante que obtinha um tsuru referente ao sentimento depositava o origami em um galho que estava presente no local, enfeitando-o.
Realizada a contação, o palestrante pediu para que os participantes sentassem em círculo no palco para a oficina de origami. Enquanto realizavam as dobraduras, os participantes realizavam jogos de contação de história, além de compartilhar histórias pessoais. Após o coffee break, Ariovaldo se reuniu aos participantes para contar um pouco sobre a sua história e assim seguiu até o fim do evento.