Dentre os dias 29 de março a 1º de abril de 2019, ocorreu o XIX SudestePET na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), no município de Seropédica, Rio de Janeiro. O Evento com capacidade de reunir cerca de 650 congressistas, recebeu alunos e tutores petianos de toda região sudeste do país, buscando de forma coletiva e democrática, lutar para o avanço do programa, através de reuniões, grupos de discussão de trabalhos e encontros por área. A universidade possui em seus três campi 14 grupos do Programa de Educação Tutorial, totalizando 170 petianos. Com o tema “Tecendo conexões para representatividade, inovação e integração entre os Grupos PET da região Sudeste”, a décima nova edição do SudestePET se atentou em destacar que os 270 grupos dessa região precisam manter conexões, a fim de firmar parcerias, compartilhar aprendizados e experiências, tendo em mente a evolução do programa.
Os estudantes Felipe Gonçalves e José Everson Ferraz foram os representantes do PET BCI, junto com mais grupos PET da UFSCar, representando nosso interior paulista.
PET UFSCar no SudestePET 2019..
A mesa de abertura, foi composta pelo Pró-Reitor de Extensão, a presidente do Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA), Fabíola, a professora tutora Vanessa, os discentes Ruan do PET enfermagem e Karen Lima do PET Conexões do Espírito Santo, o professor Flávio, representante no Cenapet, a professora Simone que participou da comissão organizadora, assim como, a aluna Larissa. Como parte da abertura, houve apresentações culturais da Companhia de dança da UFRRJ com um trecho do espetáculo “Vida”, e logo depois, da Locomotiva da baixada, com músicas de sambas antigos. Também aconteceu a reunião de tutores e alunos, onde a mesa coordenadora da reunião discente foi composta pelo presidente Pedro do PET produção, vice-presidente Lorena do PET Conexões Administração, primeiro relator Ruan do PET Enfermagem, e por fim, a segunda relatora Karina do PET Floresta. A reunião abordou cinco pautas: Indicação de discente para conselho do Cenapet; Sede do XX Sudeste PET; Horizontalidade; Afastamentos; Mobiliza.
No penúltimo dia de evento, sucedeu a apresentação de pôsteres científicos. Os alunos do PET BCI apresentaram o trabalho: A contação de histórias por meio digital: ferramenta de auxílio ao contador. Um projeto que nasceu de uma ACIEPE (Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão) sobre contação de histórias organizada pelo grupo PET no ano de 2017. Foi possível acompanhar a apresentação de outros trabalhos, como por exemplo o trabalho do PET Letras, intitulado como As Variações Linguísticas como Ferramenta Inclusiva nos Meios Comunicativos.
Durante os minicursos e oficinas, o petiano José Everson participou como ouvinte do minicurso CLAA: Estrutura e Funcionamento, ministrada pelo PET Conexões Ciências Exatas do Instituto Federal Fluminense. Foi abordado as portarias que tratam do PET, sendo a portaria 976 de 2010 e 343 de 2013, como também, o artigo 11, o qual fala especificamente do CLAA. Além de elucidar a estrutura e atribuições do CLAA, foi realizada uma dinâmica que permitiu refletir a necessidade de comunicação e negociação entre os alunos, tutores e representantes do comitê. Já nos GDTs, Everson se inscreveu no grupo Contribuição do PET na Formação e Evasão dos Alunos de Graduação, que teve como pauta a formação, evasão e ações dos grupos PET, no qual foram dadas sugestões para o estudo e controle de evasões, como fazer um diagnóstico sobre o desempenho do aluno e projeto pedagógico, trabalhar com saúde mental e atividades culturais, e firmar uma relação com a coordenação de curso. Por último, o Encontro por Área permitiu conhecer as experiências e desafios dos grupos presentes, como também, foi destacado a necessidade de estabelecer conexões com outros grupos da universidade, realizar projetos dentro e fora o campus, incentivar os alunos a buscarem as atividades oferecidas, tendo em mente a importância da formação. Nesse momento, foi compartilhado a ACIEPE realizada pelo grupo PET BCI.
O petiano Felipe Gonçalves esteve presente no GDT sobre Divulgação e Visibilidade das Atividades dos Grupos PET, onde foi levantada várias questões sobre como são feitas as divulgações das atividades dos petianos, como cada grupo apresenta seu PET e quais canais de comunicação eles utilizam para propagar e disseminar suas informações. Além do GDT, ele participou também do encontro por área que se intitulava “O PET e a inovação científica e tecnológica”, onde foi discutido três pontos: Ensino EaD, tecnologias desenvolvidas pelos grupos PET e quais meios os grupos utilizam para se comunicar com a sociedade. No fim dessa discussão decidimos que seria de extrema importância a criação de um repositório onde os grupos PET pudessem armazenar suas descobertas ou aplicações tecnológicas, para que os futuros membros possam aprender técnicas importantes para a manutenção do grupo e também que possam usufruir de aplicativos e programas já existentes, pois muito do que têm sido criado, não é aproveitado por outro e acaba sendo perdida, quando o petiano que criou deixa o meio acadêmico. Em relação às oficinas, Felipe ofertou a oficina “Práticas de dança de salão: forró universitário“, onde ele pode ensinar um pouco dessa dança nordestina e tão rica culturalmente, a oficina foi composta por bases, técnicas de floreio e de condução, giros simples e intermediários, além de finalizações com cambre.
Na Assembleia, foram levados como pauta os encaminhamentos da reunião de tutores e alunos e os encaminhamentos e sugestões de cada grupo de discussão de trabalho, no que diz respeito aos funcionamento e aperfeiçoamento do programa.
Oficina: Práticas de dança de salão: forró universitário.
Relato escrito por Felipe Gonçalves e José Everson Ferraz.